Bombardeio israelense no norte de Beirute deixa pelo menos 53 mortos

Ministério da Saúde do Líbano disse que pelo menos 3 crianças morreram no ataque israelense em Almat. Carro destruído após ataque isralense em Almat, no L...

Ministério da Saúde do Líbano disse que pelo menos 3 crianças morreram no ataque israelense em Almat. Carro destruído após ataque isralense em Almat, no Líbano, neste domingo (10) Thaier Al-Sudani/Reuters Pelo menos 53 pessoas foram mortas neste domingo (10) em um bombardeio israelense à localidade libanesa de Almat, ao norte da capital Beirute, de acordo com um novo balanço do Ministério da Saúde do Líbano. Pelo menos três crianças estão entre as vítimas, segundo comunicado do ministério, que prevê um aumento no número de mortes. Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 3.186 pessoas morreram no conflito até este domingo e 14.078 ficaram feridas. Não houve comentários imediatos dos militares israelenses, que dizem ter como alvo militantes do grupo extremista Hezbollah no Líbano. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Três pessoas também foram mortas e outras duas ficaram feridas em um ataque israelense em Mashghara, na parte ocidental do Vale do Bekaa, no Líbano, na noite de sábado (9). Outra foi morta e mais quatro ficaram feridas em um ataque em Sahmar, também no oeste de Bekaa, que ocorreu na mesma noite, acrescentou o Ministério da Saúde. Destroços em local de ataque israelense em Almat, no Líbano, neste domingo (10) Thaier Al-Sudani/Reuters No sábado, mais de 20 pessoas morreram depois de pesados bombardeios no subúrbio de Beirute. Prédios da capital também foram danificados. E ao menos 7 pessoas morreram na cidade de Tiro. Israel bombardeia intensamente o vizinho Líbano desde 23 de setembro. Uma semana depois, lançou uma ofensiva terrestre no sul do país, após quase um ano de conflitos fronteiriços entre seu Exército e o Hezbollah. O objetivo de Israel, segundo autoridades, é permitir o retorno de 60 mil habitantes do norte do país, deslocados pelos disparos incessantes do grupo extremista há mais de um ano. Ao menos 26 palestinos são mortos em ataques no norte e sul de Gaza