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      Acusados por invasão do Capitólio esperam indulto de Trump

      Trump minimizou repetidamente a gravidade do ataque ao Capitólio, que chegou a descrever o episódio como "um dia de amor". Mais de 1.500 pessoas foram acusada...

      Acusados por invasão do Capitólio esperam indulto de Trump
      Acusados por invasão do Capitólio esperam indulto de Trump (Foto: Reprodução)

      Trump minimizou repetidamente a gravidade do ataque ao Capitólio, que chegou a descrever o episódio como "um dia de amor". Mais de 1.500 pessoas foram acusadas pela invasão. Movimento QAnon esteve entre os principais incitadores da invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2022, por multidão de apoiadores de Donald Trump derrotado na eleição de novembro de 2021 REUTERS-SHANON STAPLETON via BBC Os apoiadores de Donald Trump acusados pela invasão do Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021 esperam ser perdoados pelo presidente eleito, que os chamou de "patriotas" e "presos políticos". Mais de 1.500 pessoas foram acusadas pela invasão, que buscava impedir a certificação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Estou inclinado a perdoar muitos deles", prometeu Trump diversas vezes durante sua campanha, uma delas durante um painel organizado pela rede de TV CNN. "Não posso dizer para cada um deles, porque alguns, provavelmente, perderam o controle." Trump minimizou repetidamente a gravidade do ataque ao Capitólio, que chegou a descrever como "um dia de amor". Vários acusados pelos distúrbios aproveitaram a vitória eleitoral do republicano para pedir que seus julgamentos ou sentenças sejam suspensos. Christopher Carnell, 21, morador da Carolina do Norte, pediu que fosse adiada uma audiência por conduta desordeira, em resposta às "múltiplas promessas de clemência" de Trump. Segundo seu advogado, Carnell "espera ser liberado do processo criminal quando o novo governo assumir". A juíza Beryl Howell negou o pedido. LEIA TAMBÉM Putin parabeniza Trump por vitória e diz estar pronto para restabelecer relações com os EUA Imigração, economia, aborto e política externa: as propostas de Trump agora — e o que ele fez no 1º mandato 7 coisas que Trump diz que fará como presidente Estratégias jurídicas Outra acusada, Jaimee Avery, pediu que fosse remarcada sua sentença por invasão ilegal para uma data posterior a 20 de janeiro de 2025, quando Trump tomará posse como 47º presidente dos Estados Unidos. "O presidente eleito Trump, que teve um papel fundamental nos eventos de 6 de janeiro de 2021, declarou publicamente, em repetidas ocasiões, que vai perdoar os manifestantes", diz o advogado de Jaimee em um processo judicial. "Configuraria-se uma grande disparidade para a Sra. Avery se ela passar ao menos um dia na prisão, agora que o homem que teve um papel fundamental na organização e instigação dos eventos de 6 de janeiro nunca enfrentará consequências." O juiz Christopher Cooper negou o pedido de Avery. Donald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos. Reuters via BBC Trump foi acusado pelo procurador especial Jack Smith de conspirar para anular os resultados das eleições de 2020, mas o caso nunca foi a julgamento, e agora tramita segundo a política do Departamento de Justiça de não processar um presidente em exercício. Trump também não descartou conceder indultos a membros de grupos militantes de extrema direita, como Proud Boys e Oath Keepers, que foram condenados por sedição e receberam as penas de prisão mais severas. Segundo os números mais recentes do gabinete do procurador dos Estados Unidos para o Distrito de Columbia, 1.532 pessoas foram acusadas pela invasão do Capitólio, das quais 571 receberam acusações relacionadas com agressão, resistência ou bloqueio do trabalho das forças de ordem. Mais de 940 réus se declararam culpados de diversos crimes, enquanto outros 195 foram condenados em julgamento. Antes de deixar o cargo, em janeiro de 2021, Trump indultou aliados políticos que eram alvo de acusações federais, entre eles os chefes de sua campanha presidencial de 2016, Paul Manafort e Steve Bannon. Manifestantes se agrupam durante evento da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 Shannon Stapleton/REUTERS